domingo, 13 de novembro de 2016

VERBO AMAR

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Hoje eu vou contar uma estória.
É a história do Mário de Andrade,
Um Poeta que escreveu livros.


Ele escreveu Macunaíma, o Herói
Sem Nenhum Caráter.
Dizem que se parece comigo:
"Muitas saúvas e pouca saúde,
Os males do Brasil são!"


Mas, o que eu mais gostei,
Não porque passei por isso,
Foi a estória de Amar,
Verbo Intransitivo!


Ah, Dona Fräulein, que me ensinou
Alemão nas suas coxas,
Beijando seus peitões,
Cheirando a sua bunda!



A Senhora, que nesse idílio,
Me levou,  na infância,
Aos prazeres da carne!



- Vem comigo, Carlos, nesse sonho,
Gozar a vida no que ela tem de melhor!
Toque meus seios, beije-os,
Com sua boca infantil,
Ainda sem pecados...
Percorra com sua língua
Minhas entranhas,
Faça tua Fräulein delirar lentamente...



Não vou fazer mais digressões.
Vou apenas explicar que o
Verbo intransitivo é aquele
Que não precisa de complemento:
Eu, simplesmente, amo!




Acreis, 27/03/2015    RJ (chez moi)

sábado, 12 de novembro de 2016

RESSACA



Quando escrevo percebo aquilo que vivi,
Para me ver livre do divertimento que foi minha vida.
Fico perto de mm, à sombra, esperando a volta do que fui eu,
De batom, pinturas, puto da vida,
Com a mesma ressaca e a agonia do que fui ontem!

Me admiro muito do Waldemiro, meu amigo gay,
Que ao me ver grita da sua janela:
"Carlinhos, o que fazias ontem
Sentado no banco da praia
Na orla de Copacabana?

Eu não canto a vida, minha vida não é uma primavera,
Se for preciso cantá-la assim florida,
Minha vida teria que ter sido bela!

Onde me perco, me encontro,
Nas alvoradas de todas as noites ardentes...
Eu quero amar o outro, o outro e todas as gentes!








Antônio Carlos dos Reis, 14/03/1979      -  RJ

Poema em Homenagem à Florbela Espanca



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