
Pelo seu amor, debaixo da cruz a minha alma deixei.
E você fez com que todos ouvissem a notícia,
Que se espalhou por todos os lados.
Você somente viu o seu lado,
A sua redenção perante o Criador,
Oh meu querido menino de Nazaré!
Lembro-me do dia em que o resgatei
Em profunda dor deste mundo selvagem.
Neste mundo selvagem, onde todas as criaturas,
Nobres ou plebeias, filhas do Senhor,
Aquele mesmo que se fez pelo amor de Judá,
E agora sangrando, fugindo da traição,
Diante daquele codinome satanás.
Mas pouco que isso foram aos judeus
Com suas crianças, para depois subir aos céus...
Por isto a doçura, a alegria,
De naquele lugar você seja gentil, você seja belo,
Sem medo e coragem.
Seus ferimentos sejam curados,
Seu sangue fluindo por todos nós.
Coroado o rei que lhe incomodou,
Preso e pendurado fosse posto de lado,
Descendo ao inferno,
Da vergonha de judas que todos sentiam da sua morte,
Quando Pilatos, o soberano,
Naquelas terras por nós orava,
Com sua dor à Virgem Santa.
Enquanto todos ficavam querendo beijá-lo,
Você descansava por sua mãe,
Louca e bela, casta e serena...
Proteja-nos menino cristino do seu cativeiro,
Para nossas provações...
Mãe eterna, salvai-nos do sofrimento dos outros,
Das causas brutais de seu filho,
Eu que estava cheio de tudo,
Estava perdido e comigo, longe de ti,
Quando você indo embora escutou
Que lhe deram um beijo, que foi de seu filho,
Bento e belo, que a seu lado morreu
Nulo e desnudo por todos nós...
E foi assim e assim se foi até hoje no céu!
Acreis, 29/07/2014 - Santa Cruz/RJ



