sábado, 31 de dezembro de 2011

OUTONO

                                     "Não se perca nos mares..."
Lábios melodiosos, sono e beijos.
O amargor do sorriso...
Que árvores vazias!
A paixão dos pássaros
É meu delírio perfumado,
E os dedos semeiam
Amores a todo momento.

Não se perca nos mares,
Nos segredos verdes das palavras.
Sinta meus olhos sussurrarem
A face da sua alma,
Gota a gota, na brisa do outono.

O sonho molha a flor!
Toca em todas as florestas!
As folhas então beijam os seios
 (Carícias para cativar),

O pensamento é calor, é chão,
Passos para abraçar.
As nuvens adoram o perfume das chuvas.
A primavera, impossível para os sentidos,
Acaricia cores, amores e tons.

E um manto deixa mostrar o seu rosto
Nesta noite vazia !
Acreis, 18/11/2010

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Tarsila do Amaral

Nascida em 1 de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo, em Capivari, interior de São Paulo, era filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, e neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em virtude da imensa fortuna acumulada em fazendas do interior paulista.
ler mais

imagens de tarsila no google

sábado, 24 de dezembro de 2011

Retrato


        "e todas as noites ouço nas trevas o teu sono de criança".



Ainda hoje continuo
a te devorar com os olhos,
a te ver com atenção gulosa,
e todas as noites
ouço nas trevas
o teu sono de criança.
Existe em ti
um rosto desconhecido,
sempre com cheiro
de anoitecer.
Sinto em tua face
uma bruma cinzenta,
teu olhar mau e triste,
em teu semblante branco
e sem lábios.

Acreis, 05/03/2011, Madureira/RJ

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Frank Sinatra, My Way




And now the end is near
And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case of which I'm certain

I've lived a life that's full
I traveled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way

Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption

I've planned each charted course
Each careful step along the byway
And more, much more than this
I did it my way

Yes there were times, I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all when there was doubt
I ate it up and spit it out

I faced it all and I stood tall
And did it my way

I've loved, I've laughed and cried
I've had my fill, my share of losing
And now as tears subside
I find it all so amusing

To think I did all that
And may I say, not in a shy way
Oh no, oh no, not me
I did it my way

For what is a man, what has he got?
If not himself, than he has naugth
To say the things he truly feels
And not the words of one who kneels

The record shows, I took the blows
And did it my way

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

seus sonhos

                                      "Impossível era não realizar o seu desejo...'


Todas as vezes que tento invadir os seus sonhos
Tenho a impressão que ficarei neles para sempre.
Assim, nada é mais seguro do que acordar!

Meus atos se baseiam na prudência (mentira!).
Mas, a Deusa do Sono me beija longamente
E me leva, leve, por uma taverna,
Onde fico a contemplar não sei o quê.

E então vem você, nua, vestida de promessas de amor,
Esplendidamente linda!

Meus olhos, trapaceiros, não têm outra razão a não ser embebedar-se!

Três vezes quis fugir e acordar
E três vezes cedi a seus encantos!

Impossível era não realizar o seu desejo...

Dissimulando esquecer de mim mesmo,
Revelei minha fraqueza e entreguei-me à volúpia.

Escuta então a minha prece:
Perdoa meu coração apaixonado!
Perdoa e sacia este meu coração!

A.C. 
Madureira, 28/10/2010

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Feitiço

"e atrás dele corre a donzela..."

Mexe, mexe,
o ferreiro corre do diabo
e atrás dele corre a donzela,
que segura o rabo dele
pra comer o rabo dela.

Acreis, 08/12/11
Sta Cruz/RJ

domingo, 4 de dezembro de 2011

Carinhosamente

                        "com a blusa desabotoada, adentra meu quarto..."


Meu bem, meu benzinho, não me batas à toa,
pois ainda quero ouvir tua voz aguda
cantar canções de embriaguez.
Ah, bonitinha,
queres que eu me embriague também?
Tu, com a blusa desabotoada,
adentra meu quarto,
e me chamas de príncipe generoso,
porque sabes que eu sempre passo dos limites.
Ontem te encontrei perdida,
no meio dos oceanos infinitos,
querendo apenas viver, viver somente.
Acabei por achar o que procurava, 
e me vi jovem, tocador de realejo,
moendo uma melodia sentimental;
e tu, também jovem de quinze anos,
vestida como se fosse uma moça,
cantando com voz fanhosa,
trajando luvas, chapéu de palha,
e uma mantilha vermelha.
Gosto de te ouvir cantar,
principalmente nesta noite fria,
 triste e úmida noite de outono.

Acreis, 25/02/2011, Madureira/RJ

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Todos os amores

                           ".estremecendo nos abraços,nos lapsos de todos os romances"


O Amor tem febre,
que chega a molhar minha roupa
com águas de outros amores.
Descobre-se o amor através do carinho,
às vezes dos dissabores.
Flutua ao toque do que claramente
é desafiador,
no coflito das coisas,
longe das resistências sacrificadas,
desfolhadas, vazias,
para traumatizar devaneios
de uma lucidez sem lamentos.
Recorda o silêncio resplandecente
de uma floresta,
em linguagem de abismo,
sem capacidade de escadas.
Monta com argila e rancores
as vozes suaves da fria madrugada arrepiada,
procurando o perfume que ela semeia,
a carícia das chuvas,
os beijos que viajam no pensamento.
A convivência com a flor do campo
deixa distante o delírio,
deixa no chão do mar as palavras sem lábios,
tal qual pastora em agonia,
andando sozinha no escuro.
Todas as horas são vazias,
todos os instantes também,
assim como os delírios.
O amor é feito concha graciosa,
adornando os teclados perdidos dos planetas,
abrindo janelas, cores, outros amores,
conchinhas, existindo nos pássaros,
no calor, no impossível,
no cheiro das estrelas, no beijo delas.
o amor cativa com suavidade,
com sangue do coração, perfumado,
a todo momento sonhando,
estremecendo nos abraços,
nos lapsos de todos os romances.

Acreis, Sta Cruz/RJ
04/04/2011

Machado de Assis - Um mestre na periferia

http://machado.mec.gov.br/images/stories/videos/machado_de assis_um_mestre_na_periferia.wmv

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Eric Clapton - Change The World




If I could reach the stars
Pull one down for you
Shinin on my heart
So you could see it true
Then this love I have inside
Is everything you see
But for now I find
It's only in my dreams

chorus:
That I can change the world
I would be the sunlight in your universe
You would think my love was really something good
Baby, if i could change the world

If you I could keep, even for a day
I'd take you as my queen
I'd have it no other way
And our love would rule
In this kingdome we have made
Till then i'll be the fool
Wishing for the day

chorus

baby if i could...change the world

I could change the world,
I would be the sunlight in your universe
you would think my love was really something good
baby, lf I could change the world (repeat 2x)

domingo, 20 de novembro de 2011

ESSA MANHÃ É DE SAUDADE...


"de chegar no perfume apaixonado de uma flor..."


ESSA MANHÃ É DE SAUDADE
DE CHEGAR NO PERFUME
APAIXONADO DE UMA FLOR.
É COM MUITA CALMA
QUE ESSE PERFUME VAI TOMANDO
TODO O TEU CORPO, AQUECENDO,
PREPARANDO-O PARA SACIAR
A MINHA SAUDADE.
GOSTO DE VERSOS ESTRANHOS:
AMO-TE COMO SE FOSSE A TUA MÃE,
SOB O LUAR VERMELHO
E OS RISOS DE JESUS!
QUERO CHEGAR POR ENTRE
AS LUZES FRIAS E ACHAR O TEU CORAÇÃO,
O TEU OLHAR DE VINHO,
SEMPRE NO PERFUME DA SAUDADE...
QUE MINHAS MÃOS SEJAM BRANDAS,
QUE MEU OLHAR SEJA CARÍCIA
E MEUS BEIJOS PÉTALAS DE LIS...

A.C. 05/10/2010

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Pão e o Sal


                                  "Acordei um pouco mais tarde hoje...

                                                       
Acordei um pouco mais tarde hoje,
Sentindo-me triste e irritado,
Como se fosse uma tartaruga
escondida em seu casco.


E vem você à janela
E peço que me compre um pão branco
E que me arranjasse também
Um pouco de manteiga, da mais barata.


E você logo retorna à janela,
Trazendo o pão branco e a manteiga,
Dizendo: a manteiga é de ontem,
Porém está muito boa!


E você adentra meu quarto
Como uma camponesa excessivamente loquaz.
E se vai embora
Meu aspecto tenebroso.


Naquele momento, a emoção que oprimia meu peito
Agora o oprime por outro motivo.
Confesso-lhe que tinha sofrido bastante,
A ponto de muitas vezes perder noites de sono.


Decido então prestar homenagens a Baco:
Evoé, Baco!
E lhe peço: venha para cá,
Com seus trens e suas roupas.


Cai então uma chuva diluviana naquele momento,
Enquanto ainda sangra o meu coração.
Penso comigo: corta-se o casaco de acordo com o pano que se tem!
E você não dorme
E  amanhece comigo.

Acreis, 10/02/2011, Santa Cruz/RJ

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Bordados

                         "Sou um rapaz de gestos vagos, De mãos esguias..."


Sou uma mãe espantada
Sou pai também por instinto e aspereza.
Fiquei fora de mim durante uns tempos
E hoje sou a filha
Que traz a felicidade para o lar.
Bato palmas com apenas uma mão
E canto com a voz fria
De um casal formado por uma pessoa,
Como se fosse a esposa
Do meu terceiro filho.
Todos os homens
E todas as mulheres poderão entender-se
Quando pensarmos apenas em nós,
Com as mão unidas,
Deitados na mesma cama.
Sou um rapaz de gestos vagos,
De mãos esguias.
Sou filha única de pai solteiro,
Supondo que os seres masculinos são iguais.
Meu amor, eu voltei!
Voltei porque não convém
Que a esposa fique sem entender
O que faz o marido
Quando vai para longe.
Volte também, meu amor!
Volte para o lar do seu marido,
Que hoje sabe cozinhar
E fazer bordados.

Acreis, 11/11/11, Sta Cruz/RJ
P/ Iolanda, avec amour.

domingo, 6 de novembro de 2011

Brechas e Carinhos

"Seu olhar partiu meu coração..."


Vi você me vendo
pelas vendas, veredas,
descaminhos.
Vi você vindo
pelas fendas, brechas
e carinhos.
Você vinha vindo
e me encontrou indo,
nem chorando,
nem sorrindo,
meio calado,
meio pelado e vestido,
e você vinha vindo
e eu partindo.
Seu olhar partiu meu coração
suplicamente,
sua mente, em súplicas,
invadiu-me a emoção.
É pouco para mim
esse seu riso,
a marca do seu dente siso
na minha língua,
a íngua que ficou na minha virilha...
Sinto saudades também.
Beijos pra todos:
pai, mãe e filha.
Amém!

Acreis, Sta Cruz, 06/11/2011

DEIXA

                         "e o tempo é curto demais e a vida comprida demais..."


HÁ TEMPO NÃO COMO AIPIM
COM BACALHAU
NEM CHUVA NEM SOL

HÁ TEMPO QUE VOCÊ NÃO ME BEIJA
MAS DEIXA, DEIXA P'RA LÁ

VEM P'RA CÁ, FICA COMIGO
EU BEIJO SUA TESTA, SEU UMBIGO
MAS DEIXA P'RA LÁ, DEIXA

ACHO QUE ANDO BEBENDO DEMAIS
ESCREVENDO DEMAIS
E O TEMPO É CURTO
E A VIDA COMPRIDA DEMAIS
CUMPRIDA DEMAIS

ACREIS, 06/11/2011, STA CRUZ/RJ

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Prainha/Aquiraz

                                  "Vim procurar mulher bonita e comer siri..."


Prainha, Distrito do Ceará
perto de Fortaleza
é lá que eu vou viver
com certeza.
Prainha
com suas mulheres gentis
é lá que eu vou viver feliz
Prainha é dentro de Aquiraz
que engloba o alfabeto
onde o mar é aberto
e as mulheres também.
você entra numa igreja
e o padre já diz amém.
Aquiraz
o que você não fez na vida
lá você faz.
Foi num bar da Prainha
que eu vi
 Zé Ramalho
num canto da mesa
bebendo cachaça
e jogando baralho.
E eu então perguntei:
Zé, que você faz aqui?
E ele disse:
Vim procurar mulher bonita
e comer siri...

Acreis, 03/11/2011
Aquiraz/Prainha-Ceará

domingo, 23 de outubro de 2011

Cicerone do bem

                                    "tão moça e tão linda...vestida com pano de chita"  


Não tenho receio  de defender a minha proposta.
Tomo ares de cicerone do bem
e vou em frente, andando com ímpeto!
Então, de súbito te pergunto:
-Queres jantar, bem?
E tu, com olhos de criança, respondes:
-Quero jantar no Hotel das Princesas!
Coitadinda, penso comigo,
tão moça e tão linda...
Vestida com pano de chita,
ar suplicantemente risonho
e cheio de miséria,
rindo com dentes muito brancos,
que se destacam vivamente
da cor morena do teu rosto.
No Rio de Janeiro se especula muito.
"Então, papai! papaizinho bonito! uma esmolinha, sim?"
Não vou falar dos fatos horrorosos de cinismo e nem da gatunagem...
Pois ainda guardo dinheiro na algibeira das calças!
Não posso te ver assim, 
atirando-se à rua...
E eu não sou daqueles
que só querem te desfrutar.
Digo-te isto, baixinho, no teu ouvido,
mas era para que todos escutassem.
Mas, enfim, o prazer!
Devoro-te com apetite,
abraçando-te
e fazendo a nossa vida ser mais feliz!
Acreis, 30/12/2010, Sta Cruz (chez moi)

domingo, 16 de outubro de 2011

Nós Dois


                 "  Jamais iremos nos perdoar Se deixarmos fugir esse momento"


Vai ser legal  !
Nós dois...
Rindo até da dor, não é?
Vai ser exatamente como planejamos,
Mas vamos aceitar qualquer palpite.
Quem sabe surja uma nova ideia?
Nós dois...
Não fique mais triste,
Você sabe que eu amo você também.
Não hesite.
O que você me perguntar
Posso responder imediatamente.
Você quer que eu viva com você?
Não seja boba, vamos tirar a semana de folga
E ir para o campo,
Vai ser bom.
Nós dois...
Vamos andar à noite de lanternas,
Vendo o que há atrás das sombras,
Os movimentos fulgazes
Que existem atrás delas.
Jamais iremos nos perdoar
Se deixarmos fugir esse momento,
Onde tudo será brincadeira, prazer,
Sol, noite, vento, flor...
E nós dois.

Acreis, Sta Cruz/RJ, 16/10/2011

Sim. Para Mim, Importa.

                                 "Quando você me beija é a mim que beija?"


É realmente por mim que você sente o que sente?
Você não sabe mentir:
Sua testa se enche de frisos
e suas sombrancelhas se juntam.
Você age como se eu não soubesse
quem é você.
Não é só o seu rosto,
mas seu corpo todo...
Não é o que você diz,
é o tom da sua voz...
Eu sempre lhe pedi que você
fosse equivalente em qualquer lugar,
em qualquer situação, quando estivesse comigo.
Nenhum de nós planejou o nosso futuro.
Eu não sei.
Quando você me beija
é a mim que beija?
Você já tentou me explicar.
Meio sorriu, meio fez cara feia.
Por que você acha que eu... nada percebo?
Por quê?
Será porque, às vezes, você me pega emotivo demais?
Não sei por quê... ou sei o porquê?
Não, não diga mais nada,
pois a porta vai estar sempre trancada entre nós.

Acreis, 16/10/2011, Sta Cruz/RJ

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Autopsicografia (Fernando Pessoa)


O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Elvis Presley - Bridge Over Troubled Water (Legendado)



When you're weary
Feeling small
When tears are in your eyes
I will dry them all

I'm on your side
When times get rough
And friends just can't be found
Like a bridge over troubled water
I will lay me down
Like a bridge over troubled water
I will lay me down

When you're down and out
When you're on the street
When evening falls so hard
I will comfort you

I'll take your part
When darkness comes
And pain is all around



Like a bridge over troubled water
I will lay me down
Like a bridge over troubled water
I will lay me down

Sail on Silver Girl,
Sail on by
Your time has come to shine
All your dreams are on their way

See how they shine
If you need a friend
I'm sailing right behind
Like a bridge over troubled water
I will ease your mind
Like a bridge over troubled water
I will ease your mind

Sueco leva o Nobel de Literatura





O poeta e tradutor sueco Tomas Tranströmer é o vencedor do Nobel de literatura de 2011. Aos 80 anos, o poeta é o mais traduzido da Suécia. Seus livros já foram publicados em mais de 60 línguas. Entre os principais trabalhos estão Windows and stones, de 1966, e Baltics, de 1974. Tranströmer estreou na literatura aos 23 anos e, ao longo da vida, sofreu derrames cerebrais que o impedem de falar e escrever. Desde então, ele usa de sinais de sim e não para dizer à mulher o que escrever. Na Suécia, Tranströmer também é conhecido por outro ofício, o de psicólogo de jovens infratores e dependentes químicos. Ele vai receber US$ 1,5 milhão.
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O penhasco da águia

Por detrás do vidro do terrário
os répteis
estranhamente imóveis.

Uma mulher pendura roupa
em silêncio.
a morte é uma calmaria.

Pelo fundo da terra
a minha alma escorrega
silenciosa como um cometa.

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wikipédia

Alberto Caeiro




Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é.
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem por que ama, nem o que é amar...
Alberto Caeiro

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